SEM ABRIGO
A vagar segue o cão sem dono Em rua deserta a pedir abrigo Ninguém nota esse seu abandono, o seu porte não causa perigo Sem o barulho a tirar o sono nem mesmo à noite trás o amigo A vagar segue o cão sem dono Em rua deserta a pedir abrigo Paira o silêncio como um abono Pessoa à vagar como o mendigo Nessa estação linda de Outono Homem e o cão formam par antigo A vagar segue o cão sem dono (Inspirado no Rondel = CÃO ABANDONADO = Poeta Francisco de Assis Góis) SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 24/03/2019
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