AH MAR!
Como de ti tenho saudade... Sentir na brisa a maresia Emoções de mais um dia Sentir nessa tua grandeza... Toda amplidão e nobreza Que nos dá paz e assusta O barulho calmo e agitado instantes daquele passado Turbilhão de todos os medos Anseios a bater no rochedo Ah, nesse agito das ondas, a dor que vem, impreciona O navegante de passagem, passageiro do trem da vida. A viajar sempre nos trilhos, firme segue o seu destino. Às vezes liberta-se no voo a cruzar os céus e mares... São acordes em calmaria A paz que o silêncio alivia... O MAR não é companheiro, nem é sábio, nem é ladino revolto ele traça o destino, Trás as tristezas ao convés... ardilosas a tirar o sossego, Vão à proa na embarcação Nas alegrias em degredos incineram-se da vida cedo, depositadas na imensidão. Desse teu mar em agonia... SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 25/02/2018
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