RABISCOS POÉTICOS

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VICTOR - PALÁCIO DA PENA - SINTRA - PORTUGAL - N*06

Nessas férias meu neto VICTOR e a namorada, estão se esbaldando em conhecimentos históricos sobre Portugal...


PALÁCIO DA PENA:

*O Palácio da Pena localiza-se na Vila de SINTRA, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, em Portugal.
Representa uma das principais expressões do Romantismo Arquitetônico do século XIX no mundo, constituído o primeiro Palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.

Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.

A ocupação do topo escarpado da Serra de SINTRA, onde se localiza o atual palácio, ocorreu com a construção de uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora da Pena, durante o reinado de JOÃO II de Portugal.

No século XVI, Manuel I de Portugal no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua construção de raiz.
Doou - a a Ordem de São Jerônimo determinando a construção de um convento de madeira, e substituindo - o, pouco mais tarde, por um edifício de cantaria, com acomodações para 18 monges.

No século XVIII a queda de um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia, danos que foram agravados com o terremoto de 1755, deixou o convento em ruínas. Apenas a zona do altar - mor, na capela, com um retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacta.

A REFORMA DE FERNANDO II:

No século XIX a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilhado o Rei consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu  adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros é quintas e matas circundantes.

No tocante à área do antigo convento,  promoveu- lhe diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício sua futura residência de verão.
Em Sintra as obras decorreram rapidamente ficando concluídos em 1847.

Após a morte de Fernando II , o palácio foi deixado para sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que na época gerou grande controvérsia pública, dado que se considerava já o edifício como monumento. A viúva de Fernando II procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de compra por parte de Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então pra si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.

Com essa aquisição, o Palácio passou para o patrimônio nacional português, integrando o patrimônio da Coroa.

Durante o reinado de Carlos I de Portugal, a família real ocupou com frequência o palácio, tornando-se residência predileta da  Rainha Dona Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.
 
Após o regicídio, a Rainha D. Amélia retirou - se ainda mais para o Palácio da Pena, rodeada de amigas e dos seus cães de estimação. Aqui recebia a miúde o seu filho, Manuel II de Portugal, que nele tinha seus aposentos reservados. Quando rebentou a revolta de 4 de Outubro, em 1910, D. Amélia aguardou no Pena o evoluir da situação, chegando com sua comitiva a subir aos terraços para observar sinais dos combates em Lisboa. No dia seguinte, partiu ao encontro de D. Manuel, em Mafra, voltando na mesma tarde ao Palácio da Pena, onde passou a noite de 4 para 5 de Outubro, a última que passou em Portugal antes da queda da Monarquia. No dia seguinte conhecido o triunfo da República, partiu de novo para Mafra, ao encontro do filho e da sogra, de onde partiram todos para o exílio.
Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu com a designação oficial de Palácio Nacional da Pena. Em 1845. A rainha D. Amélia em visita a Portugal, voltou ao Palácio da Pena, onde pediu para estar sozinha durante alguns minutos: era o seu palácio predileto.*


Passear pela história nos deixam mais inseridos no contexto do lugar...

Aproveitem bastante meus amados netos esse passeio brilhante pelo velho mundo, onde existem vestígios da passagem  de Reis e Rainhas...



CORUJA, EU? IMAGINEM! rsss


*Pesquisa Google

SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 15/02/2018
Alterado em 09/03/2022
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