XÔ SAUDADE
Saudade a minha velha companheira Doces lembranças difíceis a imaginar Vive a apertar o meu peito, sorrateira Nas dores da saudade fico a pensar... O silencio invade, por essa casa inteira Momentos lúdicos voltam a perturbar Saudade a minha velha companheira Doces lembranças difíceis a imaginar A emoção brota tal qual a sementeira Em terra adubada, fácil de germinar Nos canteiros ressequidos, mensageira As memórias volteiam soltas pelo ar... Saudade a minha velha companheira ENTRE SONHOS Saudade, velha amiga, companheira, que me segue bem de perto a vida inteira, traz consigo só momentos de beleza. Sinto, pois, que é da sua natureza, se sentar junto à minha cabeceira, espalhando as flores lá da roseira. Seu perfume me envolve, logo sonho. Seu abraço me conforta, versos componho. Poeta HLUNA (Grata, pela sua carinhosa interação, Helena!) NOVAS FLORES
Não lembrasse da vida o que passou, Certamente eu seria uma alma penada, No entanto carrego comigo as dores, Também flores colhidas desta estrada. Quando criança minha mãe me amamentou, Destes fatos não me lembra quase nada, Não lembrasse da vida o que passou, Certamente eu seria uma alma penada. Na juventude o experimento do amor, Deu a pista como é árdua a caminhada, Vão sucedendo o aroma de novas flores, Assim rumamos para o fim desta jornada, Não lembrasse da vida o que passou. Poeta Miguel Jacó (Grata, pela sua carinhosa interação, Miguel!) SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 18/11/2015
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