FILHA DA CIDADE
Sem a chuva, pra molhar a terra Um ar pesado difícil de respirar As lembranças ao pé de serra Vão e voltam no meu pensar... Nesta vida, onde tudo é guerra Quando a emoção grita, pelo ar Sem a chuva, pra molhar a terra Um ar pesado difícil de respirar... Nessa cidade o lirismo encerra O sentimento sem força a amar Por onde todo o sentir acelera Na inspiração poeta a versejar... Sem a chuva, pra molhar a terra (Inspirado no poema Filho do Sertão - Poeta OKLIMA) TRIBUTOS INDESEJÁVEIS.
Quando o homem não zela da natureza, Tem tributos indesejáveis para pagar, Logo lhe afanam o censo de grandeza, E suas espertezas definham ao penar. Todos nós somos chegados a uma moleza, Nosso triunfo antes de tudo é reclamar, Quando o homem não zela da natureza, Tem tributos indesejáveis para pagar. Fossemos mais dados a zelar o ambiente, Tem lógico que a natureza fosse outra, Somos relapso desprovidos de grandeza, É mais cômodo imputarmos as asperezas, Quando o homem não zela da natureza. Poeta Miguel Jacó (Grata, pela sua carinhosa interação, Miguel!) SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 27/07/2015
Alterado em 29/10/2017 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |