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  RUY - UM SUSTO!
Fiquei triste, minha filha, Samira, ligou, dando a noticia que o seu filho, Ruy, meu neto mais velho, sofreu um acidente com a sua moto. Graças a Deus! Foram somente dois cortes no joelho e algumas escoriações. A previsão médica foi de dois a três dias hospitalizado, depois, mais alguns dias de repouso em casa. Há males, que vem, para o bem! O susto foi tão grande, que ele vai, vender a moto. Sem corujice, ele é um jovem responsável, ajuizado, estudioso, excelente filho, irmão, neto, sobrinho, primo, namorado, amigo. Um trabalhador dedicado, cumpridor das suas obrigações. Enxerga a vida, por sua ótica prática, coerente e ponderada. Com poucas palavras, quando solicitado, sempre apresenta uma solução acertada, até aos mais velhos. Ser um “Eventual Motoqueiro” era a sua única travessura. Como descrevi na homenagem. Quando começou a usar a moto, todos os dias, para trabalhar e estudar os seus pais foram contra. Ele tem o carro na garagem, não precisa se aventurar correndo perigo, pelas ruas. O seu argumento foi à rapidez de chegar no destino usando a moto. Saindo de carro leva o dobro de tempo, fica preso no congestionamento, do transito caótico desta cidade. Antes, ele a usava nos finais de semana, para pequenos trajetos. Experiência só se consegue com vivencia, por mais amor que os pais tenham, não conseguem depositar a sua experiência, no ombro do seu filho. Um susto como esse, vale mais, que mil palavras. O importante é que ele está passando bem, deitadinho no leito do hospital, assustado com o acidente. Inteligente como é, fará um retrospecto responsável das suas ultimas experiências como motorista. Tempo disponível, para refletir os seus feitos, ele terá...rss Cá, entre nós! Tenho um “baita” orgulho dos meus filhos e netos, todos eles usando de raciocínio rápido e iniciativa própria, não se apavoram diante dos imprevistos. Podem até desmair depois, mas na hora, refletem e agem friamente. Tiveram a quem puxar... rss Socorrido pelo SAMU, no hospital, depois dos primeiros socorros, ele ligou, para os pais, no trabalho, expondo o ocorrido já os tranqüilizando. E, para não alterar os compromissos da família, designou um amigo -irmão, de férias, para liberar a moto encerrando a ocorrência na delegacia. Como dissesse: - A burrada foi minha, eu que me vire! Esta atitude de bom senso prova a capacidade do seu discernimento ético. Desabafei escrevendo, agora mais calma, irei visitá-lo no hospital... SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 04/10/2010
Alterado em 18/11/2017 Comentários
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